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Storytelling, com dados. A arte de contar histórias.

Atualizado: 9 de jul. de 2022

Olá pessoal! Estou novamente por aqui para trazer um ponto que envolve uma série de conhecimentos: sobre o assunto a ser abordado, sobre a identidade do negócio, sobre o objetivo da análise, sobre o contexto, sobre o visual, sobre a ferramenta, e mais algumas variáveis que darão sentido, clareza, objetividade e funcionalidade à visualização de dados.


Storytelling é um termo em inglês. "Story" significa história e "telling", contar.


Meu nome é Leonardo. Sou Gestor de BI & Analytics na Strategic Data e, hoje, trago para a conversa a contação de histórias e, aqui, os dados são os protagonistas. É isso mesmo, os dados precisam “contar as histórias”, do ontem, do hoje e de como será o amanhã, de maneira que sejam prontamente entendidos e compreendidos.




Através de uma boa história, podemos compartilhar momentos de fraquezas e sucessos e isso, em ambiente corporativo, é indicador que pode elevar ou rebaixar o patamar do negócio.


Como ensina Cole Nussbaumer :


“Não seja vítima da moda dos dados (isto é, deixe de lado elementos gráficos desnecessários e fontes extravagantes – concentre-se na mensagem)”

E

“O simples vence o sexy (isto é, o objetivo é contar um história claramente, não fazer um gráfico bonito)”

Mas se puder unir os dois fica bom também, não é?! Rsrsrs


Então, para que o trabalho de análise e mineração de dados tenha resultado, são levantadas gigantescas quantidades de dados. Para quem está realizando este trabalho, é muito tentador apresentar todo o esforço, buscando até uma maior valorização do trabalho em função do tempo e da energia gastos em seu desenvolvimento. É como quando alguém está buscando pérolas em ostras. Abre 100 conchas para encontrar 2 pérolas somente.


Quando se está criando uma visualização de dados, o que realmente importa são as 2 pérolas e não as 100 ostras abertas nem todo o esforço empregado para abri-las, e não faz sentido fazer com que o decisor revisite as 100 ostras e refaça o trabalho todo.


Aqui, a pérola significa o dado essencial para o tomador de decisão.


Isso ficou compreensível? É aqui que o simples vence o sexy!


A parte visual e as cores são fatores que também contribuem demais para o resultado final do processo.


Lembre-se que riqueza de informações gera escassez de atenção!

Veja as tabelas abaixo - direita e esquerda - e me diga qual delas permite mais foco e clareza para comunicar algo e qual delas é difícil até fixar o olhar em algum ponto:



Fica muito claro que um visual carregado atrapalha o entendimento do dado essencial.


Em outras situações, incluir uma narrativa inteligente é mais apropriado que um gráfico. Quando você tem um número ou dois para comunicar, um pequeno texto pode ser uma excelente opção.


Figura 1 - Representação gráfica de trabalhadores em home office nos anos 2021 e 2018.



Figura 2 - Remodelação em formato de texto dos mesmos dados da Figura 1



Com estes dois exemplos, fica muito evidente que é importante dominarmos a arte de contar histórias. Com dados, isso parece que não cola. Traz uma sensação de que, com a matemática, a história não funciona e é fato que nós não nascemos sabendo contar histórias com dados, por isso soa “tranquilo” este distanciamento.


Mas e você?

Me conte o que você pensa sobre isso.


Eu acredito muito que história com matemática e dados estão intimamente ligados, talvez pela minha experiência e por já ter quebrado este tabu, mas é necessário deixar focada a criatividade produtiva.


Entendo que isso pode não ser tão simples, principalmente quando somamos a isso, a quantidade de elementos disponibilizados pelas ferramentas de hoje e a grande vontade que temos de usar, com toda a força, tudo o que está disponível – gráficos de barras, linhas, dispersão, mapas, cartões... - mas isso é reduzido com exercício contínuo, é uma habilidade a ser desenvolvida.


Este é um assunto bastante extenso, que eu gostaria de continuar, mas isso se seguiria por muitas páginas. Se isso for de seu interesse, envie um contato pelo formulário do site, que poderemos dar continuidade a esta conversa.


Por fim, quando falamos em contar histórias, incluo a célebre frase de Blaise Pascal, em que ele sintetiza também o grande ponto para que uma história com dados seja eficiente e atinja o seu objetivo. Aliás, contar histórias com dados tem sentido quando este objetivo é muito claro, aqui a divagação não é bem-vinda.


Ele diz:


“Se eu tivesse mais tempo, teria escrito uma carta mais curta”

Espero que esta conversa tenha despertado sua curiosidade e sua vontade em desenvolver esta habilidade. E, se preferir, podemos contar juntos a sua história. É nossa especialidade!


Conte com a gente nesta sua jornada!


Um grande abraço, sucesso e até mais!

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